sexta-feira, 10 de abril de 2009

Decoro administrativo


10 Abril 2009 - 02h11

A funcionárias de Loja do Cidadão

Estado proíbe minissaias e decotes

O uso, em serviço, de blusas decotadas, saias muito curtas, gangas, perfumes com cheiro agressivo, roupa interior escura, saltos altos e sapatilhas, é proibido às funcionárias da Loja do Cidadão de 2ª geração de Faro, inaugurada no passado dia 3, com a presença do primeiro-ministro.

Fique a saber mais na edição desta sexta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.
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Funcionárias da loja do cidadão proibidas de usar mini-saia

Hoje às 10:46 - TSF Rádio Notícias

A Agência de Modernização Administrativa proibiu as funcionárias da loja do cidadão de Faro de usarem saias curtas, blusas decotadas ou perfumes com um aroma agressivo.
A Agência de Modernização Administrativa defende que, uma imagem cuidada, torna o contacto com o cidadão mais agradável e que, em contrapartida, o uso de indumentária imprópria prejudica o atendimento de qualidade.

Foi nesse sentido que os funcionários da Loja do Cidadão de Faro receberam instruções do que podiam ou não usar.

Maria Pulquéria Lúcio (vogal do Conselho Directivo da Agência) confirma ao Correio da Manhã que, da lista de proibições distribuída, constam blusas decotadas, saias curtas, gangas, perfumes agressivos e sapatilhas.

Nega, no entanto, qualquer referência a saltos altos e a roupa interior escura, embora a funcionária que fez a denúncia garanta que também foram assinalados a vermelho, durante a formação que receberam antes da abertura da loja.

Além destes aspectos (que a Agência defende que têm a ver com a postura pessoal e que fazem a diferença na relação com o público), os funcionários são obrigados a usar farda, mas queixam-se de não ter um vestiário.

Sobre esta matéria, Maria Pulquéria Lúcio esclarece que a farda se resume a um lenço para as senhoras e uma gravata para os homens e que, por isso, não existe uma sala só para mudar de roupa.

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